A Paz que Não Depende de Nada

A Paz Interior

Imagem criada por IA sob direção conceitual de Bruno Melos.

A maior parte do que chamamos de “paz” hoje é apenas pausa.

É o intervalo entre duas preocupações. O silêncio entre duas cobranças. O momento em que nada ameaça, nada falta, nada dói.

Mas isso não é paz. É descanso da guerra.

A paz que se perde quando algo dá errado nunca foi paz — era controle.

A verdadeira paz não nasce quando tudo está bem. Ela nasce quando não importa mais se está ou não.

A paz que depende de circunstâncias é como vento: muda, vira, escapa.

Mas existe uma outra.

Uma paz que não vem do mundo, mas daquele que observa o mundo.
Ela não é ensinada — ela é lembrada. Ela não é alcançada — ela é descoberta.

Quando você para de tentar garantir o resultado, quando você para de lutar para manter o que tem, quando você deixa o agora ser apenas agora...

A paz aparece.

Não porque tudo ficou perfeito, mas porque você deixou de exigir que fosse.

Paz não é fuga.
É presença.
É estar inteiro onde o corpo está.

Porque no fim, a paz nunca esteve fora.
Ela estava esperando que você voltasse para si.


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